Portal Psicologia Analítica | Alberto Okada responde:

Antes, vamos compreender alguns elementos importante: Tem uma frase Jung que diz: “Onde o amor impera, não há desejo de poder. Onde o poder predomina, há falta de amor”. Seja em direção do amor ou do poder, uma coisa em tem comum entre ambas direções, é que os indivíduos sentem prazer em experienciar tais sentimentos para satisfazer as vontades do ego.

E quanto mais o ego é saciado pelo prazer que lhe é proporcionado pelo poder, menos ele sentirá a necessidade de ser saciado com prazer de amar e de ser amado, e vice-versa.

Com o poder nas mãos, naturalmente, o indivíduo começa a perceber que não precisa mais se “esforçar” em dar amor aos outros para em troca receber. Destaca-se que antes de ter poder não havia esforço algum, pois fazia por puro prazer. O poder naturalmente atrai as pessoas que, mesmo sem receber o amor, ofertam a admiração. Para quem está recebendo a admiração, é bem interessante pois está associada a reputação do seu ego, pela sua fama, substituindo o amor nas necessidades do ego.

O uso da força do poder para objetos de desejos é sempre um caminho racional, mais fácil e rápido para atingir aos objetivos. Na consciência, prevalece mais as funções pensamento e sensação. Já o uso da força do amor é um caminho misterioso, complexo e emotivo, bem como cheio de surpresas e expectativas, mais lento, com várias indagações do tipo “deveria” e “gostaria”. Costuma-se gastar muita energia. Na consciência, aciona-se mais as funções sentimento e intuição.

Freud dizia que os conteúdos e as emoções que são inaceitável em si-mesmo, a psique recalca para o inconsciente. Trata-se de um mecanismo de defesa da psique, onde o superego recrimina e bloqueia os desejos incestuosos do Id, na tentativa de proteger o ego frente ao perigo ou ameaça que tais emoções proibidas podem significar. Se são as emoções do amor que foram reprimidas, talvez seja possível que seja uma ameaça ao empoderamento do ego, que na psicologia chamamos de inflação do ego.

Ainda, segundo Maquiavel, o governante que tem muito poder em suas mãos vê no amor um sinal de fraqueza, pois tem que decidir por vezes, em ter que fazer uma “boa maldade” para atingir um bem maior.

Feito esta explicação inicial, passo a comentar sobre o comportamento das pessoas que em tempo de pandemia se movem na contramão da ciência em total desalinhamento com os preceitos éticos de uma sociedade preocupada com a saúde coletiva. Percebemos nitidamente que tais pessoas demonstram um certo poder de indestrutibilidade e invencibilidade em relação à pandemia.

Elas passam a agir com displicência e “pouco caso” em relação ao sofrimento alheio, com o discurso de que todos vamos morrer um dia. Elas acreditam que desobedecendo as regras de isolamento social elas estariam praticando a “boa maldade” de Maquiavel, com o discurso de que com o fim da quarentena a economia voltaria ao normal as pessoas não passariam fome, ainda que muitas pessoas vulneráveis poriam morrer.

No fundo, esse comportamento pode ter a ver com resolver problemas pessoais com a abertura do comércio,  retomar o contato com os amigos e familiares, de retomar o seu lazer, etc..

Como esse discurso egoísta não é bem aceito na sociedade, reforçam a retórica do discurso político de seus governantes: de que o mundo está equivocado e que o Brasil tem que preservar o emprego dos brasileiros. Inconscientemente, os governantes usam como pano de fundo a adoção de estratégias de preservação ou perpetuação do seu poder, do seu próprio bem-estar, do seu emprego e da sua renda.

Tais pessoas (governantes e seguidores) tem dificuldade de discernir por si só e adequadamente quanto aos riscos e às vulnerabilidades que toda sociedade está submetida. Muitas vezes os seguidores deixam-se enganar.

Se elas agem de forma individualizada e individualista e deixando-se levar pelas vontades de seus governantes, chefes ou das pessoas de seu convívio social, elas também acreditam e, comumente, propagam as ditas “fake wews” para reafirmar sua inclusão no meio social.  Não sentem vontade de procurar a verdade ou obter outras informações para formar uma opinião sensata e coerente acerca da realidade. O indivíduo pode demonstrar comportamentos de codependência emocional (co-narcisismo e narcisismo inverso), formando relações tóxicas dentro dos contextos bio-psiquico-soocio-cultural.  É muito pertubador para o codependente quebrar o vinculo na relação de poder, pois construiu uma certa relação de idolatria personificada na figura do dominador (líder ou governante), podendo até mesmo vê-lo como mito (um ser-humano personificado de herói, um quase Deus, que será imortalizado pelos seus atos, ainda que vivo na história e na cultura do seu povo).

Situações mais crônicas, movem-se para o fanatismo político, ou para uma espécie de "anorexia emocional" (dificuldade de se estabelecer vínculos, podendo vir a configurar-se em fobia social).

O perigo ocorre com mais intensidade quando a sombra coletiva se forma, e aquele ego fraco passa agora a sentir-se fortalecido e invencível, quando participa da multidão. Correntes virtuais, passeatas, carreatas, manifestações se formam. O indivíduo sente-se delírio e euforia. Fica extasiado com a energia coletiva que é propagada. As idéias se transformam e dogma.

Tratam-se de indivíduos que possuem o ego fraco e maleável em seu cotidiano habitual. Podem até estar em um pequeno grupo, mas se acreditam que há inúmeros outros grupos que pensa igual, se sentem empoderado. Os robôs das redes sociais propagam a necessidade de poder e também o ódio, passando a falsa impressão que são muitas as pessoas que pensam da mesma forma. Ora, se para pertencer ao grupo mais forte e majoritário preciso pensar como ele, em obediência a autoridade, então, passo a me convencer que as mensagens reverberadas mostram o caminho que eu devo seguir, conforme pressupostos da psicologia social (experiência de Stanley Milgram, 1963).

Assim também acontece com membros de grandes torcidas organizadas, também como foi bem explorado no filme “A Onda” (filmado na Alemanha, em 2008).  Neste instante, o mecanismo de defesa da sua psique impede que o medo invada a consciência e com o poder as cegas, coisas muito loucas podem ocorrer.

Quando o sujeito (podemos citar os governantes e seus súditos seguidores, ou no mundo corporativo os chefes e seus empregados), empenha uma certa quantidade de energia (dando movimento a ela), com uma certa intensidade (aplica-se uma força e impõe um certo ritmo e velocidade), com uma certa frequência (contínua, de tempos em tempo), para um certo objeto (que ocupa um certo espaço) para saciar os seus desejos de poder, o indivíduo pode criar uma personalidade fundamentalmente narcisista, cuja doença é denominada de Transtorno de Personalidade Narcisista. Em seu extremo, em situações patológicas mais graves transforma-se em psicose.

Narcisismo vem de um personagem da mitologia grega chamado Narciso. Ele era belo, arrogante e orgulhoso e também muito desejado pelas mulheres. Um certo dia, a Ninfa Eco, cujo amor fora negado por Narciso, solicitou a Nêmisis que fosse lançada uma maldição contra Narciso: "Que ele se apaixonasse com muita intensidade, mas que não conseguisse possuir a sua amada". A maldição foi lançada e tal como previsto ocorreu no instante que Narciso fora beber água da fonte viu a sua própria imagem refletida nas águas do rio, fazendo-se apaixonar por sua própria imagem. Ficou obcecado em querer conquistá-la e permaneceu ali parado por muito tempo apreciando a sua beleza refletida nas águas. Ocorre que era impossível ser correspondido, ao tocar na imagem refletida, ela se desconfigurava com o movimento turvo das águas. Ficou parado a beira do rio até o dia e a hora da sua morte chegar.

São característica da pessoa com o transtorno de personalidade narcisista: excesso de prazer com o empoderamento, a auto-admiração intensa, a crença de ser especial e singular, o ego inflado, o padrão de grandiosidade, o desejo de ser o foco das atenções o tempo todo, a característica de julgar-se mais importante que os outros, a arrogância, a prepotência, a competitividade, as fantasias de sucesso ilimitado, a intolerância às críticas, as reações de raiva inapropriadas, a inveja dos outros, a impressão de ser alvo da inveja alheia, a culpa e os erros que são sempre do outro, o sentimento de ser o dono da razão, o ódio de serem contrariados, a falta de empatia, a resistência a acreditar que não é perfeito, a aceitação de ajuda somente de quem está a sua altura, a maneira como cria e lida com relacionamentos conturbados, de enganar-se a si mesmo e de passar a acreditar naquilo que prega.

O ego do narcisista não tem limites, ele tudo quer tudo pode, seja no individual ou no coletivo. O ego vivencia uma dura luta pela transformação, diferenciação e fortalecimento, criando embates: do que si, os outros e o mundo esperam de si-mesmo.

 O complexo de herói emana do inconsciente e domina a consciência se intitulando de mito ou de “o salvador da pátria”. Nesta jornada, o narcisista enfrenta os seus monstros, dá voz a sua teoria da conspiração e a sua vaidade. Seus mecanismos de defesa estão sempre atuando em pleno vapor. Por vaidade, passam a ser os seus maiores inimigos aqueles que o admiraram e o apoiaram e que foram seus amigos um dia, pois eles passaram a receber a admiração compartilhada de “seu” povo.

São essas pessoas que rouba-lhe a atenção e o prestígio, portanto, constituem-se numa ameaça próxima e presente a hegemonia do seu poder. Sentem que querem ou podem derrubar a sua liderança ou o seu poder. Quando percebe que a “asa” de seus amigos começa a crescer, o governante principal “puxa o tapete” e o derruba ao chão, colocando outra pessoa como substituta. De luta em luta, os narcisistas fazem inimigos e deixam muitos problemas não (ou mal) resolvidos para traz.

Com o amor aprisionado, as pessoas narcisistas (governante, chefes ou seguidores) não se permitem experenciar o sentimento do amor, tendo dificuldade de reconhecer o seu valor. Maquiavel diz que “desde que o medo e o amor dificilmente podem coexistir, se escolhêssemos, é mais seguro ser temido do que ser amado”.

Depois que o narcisista conhece a sensação de prazer que o poder proporciona o indivíduo se apega a ele e não quer soltar de jeito nenhum. Muitas pessoas não suportam conversar com o narcisista, pois teriam conflitos ao confrontar a autoridade ou o seu autoritarismo, muitos se calam, ou se afastam. Por esse motivo é que enfrentam sérios problemas de relacionamento. Em uma reunião, por exemplo, ele é o centro das atenções, não aceita ser contrariado, por mais que a outra parte tenha razão, gosta de ouvir somente, enquanto estímulo, a postura esperada de seus seguidores frente ao contexto de seu discurso. Se quer convencê-lo de algo diferente do que pensa, não é na reunião que vai conseguir fazer isso, pois ele está na frente de várias pessoas e vai querer reafirmar a sua autoridade. Terá que ter uma conversa reservada.

Quando o amor ao próximo bate na porta do narcisista, ele tem medo de convidá-lo para entrar e conversar com ele, pois o narcisista pode estar traindo o amor que sente por si-mesmo. Ele não sabe mais como lidar com esse sentimento de amor ao próximo, pois, agora, ele desconhece esse seu lado inconsciente. O amor ao próximo agora tornou-se o seu lado sombrio e assustador.

Portal Psicologia Analítica | Alberto Okada responde na linguagem poética:

Trabalhar é viver.

Vivemos em função do trabalho.

Com o isolamento social, nada tenho a fazer

Vou cansar de tanto ler, ver tv e jogar baralho

Saudades do trabalho será que vou ter?

- Trabalho, mas qual seria o seu significado?

Seria labor, tarefa árdua e estar empenhado,

Ou seria ter algo a fazer para em troca receber,

Servir e ser recompensado e os meus desejos atender?

Pensar no trabalho traz à lembrança nossas conquistas,

Todos temos histórias do passado e objetivos em vistas,

Tantas foram as metas, projetos,entregas e realizações,

Haja trabalho, esforço, cooperação e dedicação.

Talvez não me deram o devido valor e reconhecimento,

Tantas foram as vezes que carreguei sofrimentos,

Será que faltou algo, tipo trabalhar minha formação?

Verdade ou não, a pandemia me levou reinventar na profissão.

Dei trabalho aos meus pais, que investiram na minha educação,

Ao universo eu devo essa gratidão,

Trabalhei foi cedo, prazer que tive eu fiz por merecer,

Meus amigos me ajudaram muito a crescer,

Hoje sem trabalhar, do lar eu vou cuidar,

Dar atenção à família, servir a todos, vou ajudar,

Será que sobrará tempo para cuidar de mim?

Saúde debilitada, o tratamento não é tão fácil assim.

Se acordar mais cedo, ginástica vou fazer ,

Estar disposto para procurar emprego ou empreender,

Com esse vírus aí fora eu posso até adoecer.

Se recair, minha mente terá algo a me dizer? - Como não cuidou de mim, uma greve eu vou fazer.

Com baixa imunidade, remédios vou comprar

Uma terapia também é bom eu procurar,

Vou desfragmentar a memória, vou me reorganizar

Vou até o inconsciente, para conteúdos ressignificar,

Vou pensar no sentido da vida e na pessoa que eu quero ser...

Depois de muito elaborar, estou novo, pronto para recomeçar.

Meu trabalho vou redesenhar

Vou meditar, fluir as energias, vou florescer.

Já posso dar bom dia aos meus leocócitos,

Sair para trabalhar em busca de meus propósitos

Prezo pela saúde, qualidade de vida e bem-estar

Mudar para uma melhor versão de mim, isso é  que é viver.

Alberto Erich Okada

Terapeuta e Consultor

Portal Psicologia Analítica | Alberto Okada responde:

Para as pessoas introvertidas que são mais retraídas e acostumadas a lidar com o objeto em seu interior, sabem bem como tirar proveito desse estado atual de isolamento social,  pois elas vivenciam esse ser solitário no seu dia-dia, com a sensação de paz para curtir momentos transcendentais de auto-conhecimento. Para os extrovertidos, que comumente vão em busca de experienciar o objeto no mundo externo, sofrem mais os impactos dessa retração, de ter contato físico com as pessoas e com a natureza, estando mais suscetíveis ao sofrimento que a  solidão proporciona.

Para Jung "A solidão é perigosa e viciante. Quando você se dá conta da paz que exite nela, não quer mais lidar com pessoas".

De toda forma, entendo que não se trata de uma forma correta ou errada de se viver, até porque existem momentos de vida que a solidão é necessária para que a energia psíquica se volte ao mundo interior e ative sua função transcendental de transformar conteúdos inconscientes em conscientes. Entretanto, se ela for viciante a ponto de o indivíduo se aprisionar dentro dela, a solidão pode se tornar nociva e involutiva, princialmente, diante de uma sensação de incapacidade ou impotência para relacionar-se com o mundo exterior.

Acredito que o indivíduo ao se adaptar continuamente ao seu modo de vida de isolamento, ele criaria uma barreira em sua zona de fronteira, ou seja, ele cria um cantinho só seu, se trancando em sua  zona de conforto. Deixaria de vivenciar o mundo de uma forma intensa do ponto de vista da experiência empírica, em todas as suas dimensões e representações, seja de si em relação a si-próprio, de si em relação aos outros e de si em relação ao ambiente e com o mundo.

Além de Jung, que considera que durante o processo de individuação o ser projeta-se para o mundo exterior e vivencia novas experiências com o arquétipo do renascimento, e quanto mais alto for o seu grau de individuação ele caminha para um mundo solitário e interior, outras teorias fenomenológicas e existencialistas, ajudariam a explicar que em seu caminho, ou processo ou projeto de dar sentido a sua própria existência, o ser não deveria se isolar do mundo, tais como a  teorias:  de Hurssel (intencionalismo, intersubjetividade), de Sartre (o ser em-si e o ser para-si), de Heidegger (daisen - Umwelt, Mitwelt e Eigenwelt), de Martin Buber (eu-tu e eu-isso) , de Carl Rogers (ACP: self-ideal e self-real) e de Fritz Perls (Gestalt: o ser é organismo total no mundo presente, no aqui e agora).

Durante o isolamento social,  prudente seria o extrovertido buscasse alternativas ou sensações que permitissem esse contato com o mundo exterior sem sair de casa, por exemplo. Ao introvertido, todo cuidado é necessário para evitar uma adaptação contínua de isolamento. Para ambos os perfis psicológicos, o equilíbrio é fundamental.

Assim, a solidão torna-se perigosa, não somente pelo fato de seu aspecto viciante, motivada pela fuga do indivíduo no enfrentamento da realidade, ou pela saciação do desejo da sensação de paz interior, mas, principalmente, por ele abdicar -se do processo de mudança e de renascimento para a construção de uma melhor versão de si mesmo, de abster-se de provocar atitude na consciência para um Eu mais autêntico, de resistir ao processo de transformação e de comprometer a sua trajetória de evolução em torno da sua existência. A situação pode tornar-se patológica, se a causa desse desejo reprimido provocar  um intenso conflito emocional, gerando tristeza e descontentamentos, podendo, inclusive,  evoluir para um quadro de depressão, por exemplo.

Sem a experiência com o mundo, o universal não se realiza no individual e o ser se distancia do seu processo de individuação.

Portal Psicologia Analítica | Alberto Okada responde:

 - Neste momento de crise aqui vai algumas dicas:

1. acolha a sua família e estabeleça a paz e a tranquilidade dentro do seu lar;
2. restabeleça o equilíbrio psíquico, o estado consciente da realidade e mantenha a calma, assuma a liderança e o controle da situação de si ou do seu lar, para que todos do ambiente também se sintam calmos, tornando-se um agende de mudanças.  Atenção: o medo e o desespero é contagioso e propaga-se no ambiente;
3. permaneça dentro de casa, se precisar ir as compras de alimentos e remédios, indique a pessoa menos vulnerável e adote todos os cuidados de higienização;
4. busque informações em fontes seguras e confiáveis sobre a doença, procure pensar em fazer somente o que está ao seu alcance (estabeleça alguns limites), adote ações preventivas ao coronavírus e ensine às demais pessoas de seu convívio e relacionamento a adotarem os mesmos procedimentos de prevenção;
5. mantenha a sua mente ocupada com afazeres domésticos (distribua tarefas domésticas entre seus familiares), ocupa-se com seu hobby predileto (tocar ou ouvir música, fazer pintura ou artesanato, realizar a leitura de um bom livro, assistir uma nova série e TV, etc...), faça cursos a distância pela internet (diversas empresas estão disponibilizando cursos grátis durante o coronavírus). Temos um e-book (curso) prontinho para você (aqui);
6. converse com as pessoas de sua rede de relacionamento, fortalecendo seus vínculos e exercitando a empatia;
7. procure fazer uma alimentação saudável regrada em horários, sem excessos (controle a ansiedade alimentar), beba água a todo instante, água é fonte de vitalidade e de energia;
8. faça ginástica de alongamento;
9. realize meditação, dedique um tempo para exercitar a sua religiosidade;
10. tenha um sono com qualidade;
11. não fique o tempo todo na TV, ou na internet, ou nas redes sociais  atrás de ouvir desgraças e notícias negativas  (cuidado com o risco de generalizar casos pontuais e crescer dentro de você o sentimento de medo, desespero e abandono). Filtre as notícias para não entrar em desespero;
12. lembre-se que ficar nervoso de nada adianta e faz por prejudicar a sua saúde. Ao ficar ansioso você estará sujeito a adquirir sintomas fisiológicos de natureza psicossomática, atraindo doenças de ordem respiratórias, disfunções gastro-intestinais, dores de cabeça, alteração na pressão sanguínea, etc, diminuindo a sua imunidade e colocando você em risco para outras patologias;
13. compreenda o sentido simbólico da pandemia, acredite na tese que ao final da crise a humanidade não será a mesma, pois todos seremos outra versão melhor de nós mesmos, mais evoluídos, humildes e solidários,
14. discuta com sua rede de apoio sobre os pontos positivos (solidariedade, fraternidade, humanização, sustentabilidade, racionamento, mudança cultural, etc...) e tranquilize seus familiares;

Muita força, saúde, amor, paz, inteligência emocional e energia neste momento. Estamos juntos nessa crise para o que der e vier!